Impressões sobre 'Black Myth: Wukong' no Summer Game Fest 2024: Uma Aventura Épica Inspirada na Jornada ao Oeste

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ago, 17 2024

Black Myth: Wukong - Uma Visão Geral Empolgante

Desenvolvido pelo Game Science Studio, 'Black Myth: Wukong' é um RPG de ação que vem gerando grande expectativa na comunidade gamer. Baseado no célebre romance chinês 'Jornada ao Oeste', o jogo foi uma das grandes atrações do Summer Game Fest 2024. Durante o evento, os participantes puderam conferir de perto as impressionantes qualidades visuais e a complexidade das mecânicas de gameplay do título.

Uma Jornada Épica com Visuais Cativantes

O jogo coloca os jogadores no papel de um herói macaco, armado com uma vara extensível e uma variedade de feitiços mágicos. Desde o início da demo, o que mais chama a atenção são os visuais deslumbrantes dos ambientes. Cenários como a Floresta dos Lobos e o Templo de Guanyin são ricos em detalhes, proporcionando uma experiência visual imersiva e cativante. A ambientação é minuciosamente trabalhada, com efeitos de luz e sombra que dão vida ao mundo de fantasia do jogo.

Mecânicas de Combate Desafiadoras

A demo ainda apresentou batalhas intensas contra inimigos humanoides e uma criatura lupina colossal, exigindo que os jogadores dominem uma combinação de ataques leves e pesados, rolamentos de esquiva e uso estratégico de estamina. O sistema de combate é bastante responsivo, o que torna o enfrentamento dos inimigos uma experiência tensa e gratificante. Cada batalha requer não apenas reflexos rápidos, mas também pensamento estratégico para superar os desafios impostos pelos adversários.

Sistema de Batalha e Imersão Áudio-visual

O sistema de batalha em 'Black Myth: Wukong' foi amplamente elogiado por sua fluidez e capacidade de resposta. A audição e a visão são levadas em conta na criação da atmosfera do jogo, com uma trilha sonora envolvente que complementa os ambientes magníficos. Os efeitos sonoros contribuem para a sensação de profundidade e realismo, desde o som do vento assobiando nas árvores até os rugidos ameaçadores dos inimigos.

Controvérsias e Esperança

No entanto, nem tudo são flores no percurso do Game Science Studio. O artigo também destacou uma controvérsia envolvendo comentários sexistas feitos por alguns desenvolvedores da equipe, que até agora não foram publicamente abordados pelo estúdio. Esta sombra paira sobre a recepção de 'Black Myth: Wukong', levantando questões sobre a cultura dentro do estúdio e seus possíveis impactos na percepção do jogo ao longo do tempo.

Lançamento e Expectativas

Apesar das controvérsias, a expectativa para o lançamento de 'Black Myth: Wukong' continua alta. O jogo está programado para ser lançado no dia 20 de agosto de 2024 para PC e PlayStation 5. A antecipação do público é palpável, especialmente após a demonstração impressionante no Summer Game Fest 2024. A promessa de uma aventura épica baseada em um dos romances mais amados da literatura chinesa, combinada com gráficos de ponta e mecânicas de combate desafiadoras, coloca 'Black Myth: Wukong' como um dos títulos mais aguardados do ano.

Os fãs de RPGs de ação e das lendas chinesas têm muitos motivos para se empolgar, à medida que aguardam a chance de embarcar nesta jornada lendária com o herói macaco. Resta agora ver como o Game Science Studio irá lidar com as críticas recebidas e se o jogo conseguirá corresponder às altas expectativas geradas desde sua revelação inicial.

8 Comentários
  • Adriano Blanco
    Adriano Blanco agosto 17, 2024 AT 08:34

    Mano, essa demo do Black Myth: Wukong me deixou com a boca aberta. Os ambientes são tão detalhados que dá pra sentir o cheiro da floresta e o frio do templo. A animação do macaco é pura magia, cada movimento tem peso, cada golpe parece que vai quebrar a tela. E aquele boss lupino? Nossa, o som do rugido me fez pular do sofá. A gente tá vendo um jogo que pode ser o Red Dead do Oriente, mas com mais feitiços e menos cowboy.

    Tem coisa que nem o God of War chegou perto, tipo como a vara extensível muda a dinâmica de combate - você não só ataca, você escala, você pendura, você se move como se fosse um verdadeiro espírito da floresta. E o sistema de estamina? Nada de spam de botões, tem que pensar, tem que respirar. Isso aqui é arte interativa, não só um jogo.

    Se o lançamento em agosto for tão bom quanto a demo, a gente vai ter um novo clássico. E isso é raro, mano. Raro demais.

  • Jairo Jairo Porto
    Jairo Jairo Porto agosto 18, 2024 AT 01:17

    Se o jogo é bom, por que o estúdio é um lixo? Vai jogar num jogo feito por sexistas? Não tô nem aí pro gráfico, tô aí pra não dar dinheiro pra porra de um time de machistas.

  • Cleide Amorim
    Cleide Amorim agosto 18, 2024 AT 17:43

    Ah, claro, o jogo é lindo, os gráficos são divinos, a música é uma oração… mas o que realmente me toca é a ironia: uma história sobre um herói que desafia os deuses, feita por humanos que não conseguem desafiar suas próprias ideias retrógradas. É como se o Wukong tivesse sido criado por monges que ainda acreditam que mulher só serve pra limpar o templo.

    Eu tô torcendo pra ele quebrar todas as regras… mas será que ele vai quebrar as do estúdio? Ou só as do jogo?

    Se o jogo me emocionar e o estúdio me envergonhar… eu vou jogar com um pé no coração e outro na culpa.

  • Nicolle Iwazaki
    Nicolle Iwazaki agosto 20, 2024 AT 12:24

    É impressionante como o jogo consegue traduzir a essência da Jornada ao Oeste sem cair no exotismo barato. Os detalhes culturais - desde os símbolos nos templos até os nomes dos feitiços - parecem ter sido pesquisados com respeito, não só como decoração orientalista. Isso é raro em jogos ocidentais que tentam copiar mitologias asiáticas. E o design do herói macaco é perfeito: ele não é um ‘mestre kung fu’ estereotipado, ele é caótico, sábio, arrogante e vulnerável, como no original.

    Se o estúdio tivesse feito isso com o mesmo cuidado que fez com o jogo, talvez a controvérsia não existisse. Mas aí a gente volta ao ponto: arte e ética não são a mesma coisa.

  • Dyego Fiszter
    Dyego Fiszter agosto 22, 2024 AT 03:35

    Respeito a visão artística do jogo, mas a ausência de posicionamento do estúdio sobre os comentários sexistas é inaceitável. A indústria precisa de mais responsabilidade, não só de mais gráficos.

  • Jaqueline Lobos
    Jaqueline Lobos agosto 22, 2024 AT 13:46

    Se vocês acham que esse jogo é revolucionário, devem ter jogado só Minecraft. Isso aqui é um demo de 2024 com gráficos de 2020, só que com mais fumaça e menos inovação real. O combate é só um Soulsborne com macaco. E a música? É um loop de guzheng com reverb. Nada de novo.

    Todo mundo tá louco por isso porque é o primeiro jogo chinês que não é um MOBA. Mas isso não faz dele bom, só diferente.

  • Thiego Riker
    Thiego Riker agosto 24, 2024 AT 08:14

    Eu entendo o ponto do Jairo, mas também acho que a gente não pode jogar fora um trabalho tão bonito só por causa das falhas das pessoas que fizeram. É como rejeitar um filme só porque o diretor é um idiota. O que o jogo transmite é mais importante do que o que os desenvolvedores disseram em um chat privado.

    Se o estúdio não se corrigir, a gente pode cobrar, denunciar, pressionar… mas o jogo em si? Ele merece ser experimentado. A arte não precisa ser pura pra ser poderosa.

  • Ana Paula Ferreira de Lima
    Ana Paula Ferreira de Lima agosto 25, 2024 AT 21:06

    Alguém já viu o vídeo da demonstração com legendas em chinês? O diálogo do macaco é tão fiel ao original que dá até arrepios. Ele fala como um sábio que se recusa a ser santo - sarcástico, esperto, cheio de ironia. Isso é o que torna ele humano, mesmo sendo um macaco. E aí vem o Jairo dizendo que é tudo machismo… mas e se o estúdio não tiver falado nada porque tá com medo de ser mal interpretado? E se eles tiverem tentado calar isso por medo de prejudicar o jogo, e não por aceitação?

    Eu não sei. Só sei que se eu jogar e me emocionar com a história, vou tentar entender o que aconteceu. Porque às vezes o que a gente cria é melhor do que quem criou.

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