Bienal do Livro de São Paulo 2024 promete ser a maior da história com expectativa de recorde de público

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ago, 9 2024

A Bienal do Livro de São Paulo 2024 se prepara para sua maior edição de todos os tempos. De 11 a 21 de outubro, o público terá a oportunidade de explorar o vasto universo literário, contando com a presença de mais de 1.200 editoras e uma impressionante oferta de 4.000 títulos. O evento, que já é uma tradição na capital paulista, vai muito além da simples venda de livros, englobando uma série de atividades culturais e educativas que visam promover a leitura e o enriquecimento cultural.

Os preparativos estão a todo vapor, e a expectativa dos organizadores é de superar todos os recordes de público. Isso é evidente dado o extenso e variado programa de atrações. Entre as atividades confirmadas estão oficinas interativas, palestras com autores renomados, sessões de autógrafos, debates sobre temas atuais e performances artísticas que prometem cativar visitantes de todas as idades.

Atraindo uma Diversidade de Públicos

Um dos grandes focos desta edição é a inclusão e a diversidade. Seções dedicadas à literatura escrita por mulheres, obras LGBTQ+, e livros infantis e juvenis são uma aposta para atrair leitores diversificados. Essas áreas específicas estão sendo planejadas com carinho e dedicação, refletindo a importância e o reconhecimento de todas as vozes na literatura contemporânea.

Autores e ilustradores consagrados estarão presentes, prontos para engajar diretamente com o público em sessões interativas que vão desde leituras dramáticas até discussões profundas sobre o processo criativo e as temáticas de suas obras. Para os jovens leitores, personagens icônicos e contadores de histórias prometem transformar a visita em uma verdadeira aventura literária.

Programação e Atividades Culturais

A agenda está repleta de atividades para diferentes gostos. Serão realizados workshops de escrita criativa, mesas redondas sobre temas variados, apresentações musicais e muito mais. Para o público jovem e adulto, as palestras abordarão desde técnicas de escrita até discussões sobre o papel da literatura na sociedade atual. O evento também abre espaço para a tecnologia, com painéis focados em livros digitais e as novas plataformas de leitura.

Além disso, a Bienal conta com espaços temáticos, como o Café Literário, onde os visitantes poderão relaxar enquanto desfrutam de uma boa leitura acompanhada por uma bebida quente, e o Espaço Geek, dedicado à cultura nerd, com quadrinhos, manga e muito mais.

Medidas para uma Experiência Agradável

Medidas para uma Experiência Agradável

Para garantir uma experiência prazerosa e segura para todos, a organização da Bienal está implementando várias medidas. Haverá amplos espaços de circulação, acessibilidade para pessoas com deficiência, orientação e suporte constante por parte de uma equipe treinada, além de uma infraestrutura adequada para receber milhares de visitantes diários.

Impacto e Importância do Evento

A Bienal do Livro de São Paulo se consolidou como um dos principais eventos culturais da América Latina. A cada edição, promove não apenas a venda de livros, mas também um encontro entre leitores, autores e outros agentes do mundo literário, incentivando o hábito da leitura em um país onde essa prática ainda enfrenta desafios.

Com a presença de convidados internacionais, o evento também se projeta no cenário global, permitindo um intercâmbio cultural que enriquece tanto os visitantes quanto os expositores. É uma oportunidade única para conhecer novas obras, autores e tendências literárias que muitas vezes ainda não chegaram ao grande público brasileiro.

A edição de 2024 promete ser um marco na história da Bienal, celebrando a literatura em todas as suas formas e cores. Se você é um amante dos livros, esse é um evento que não pode ficar de fora da sua agenda.

20 Comentários
  • Ana Paula Ferreira de Lima
    Ana Paula Ferreira de Lima agosto 10, 2024 AT 02:07

    Essa bienal tá sendo um sonho pra quem ama livro, sabe? Tô ansiosa pra ver os stands novos e as oficinas de escrita criativa. Acho que vai ser o tipo de evento que a gente lembra por anos.

    Tem um monte de autores independentes que eu nunca vi em lugar nenhum, e agora vão estar todos juntos? Meu coração literário tá batendo mais forte já.

    Espero que o pessoal da organização não esqueça de colocar mais bancos nos corredores. Todo mundo chega cansado, e a gente precisa de um lugar pra sentar e só respirar entre os livros.

    Se tiver um café com pão de queijo, eu juro que vou voltar só por isso.

    Quem tiver interesse em trocar livros usados, me chama no DM. Tenho uma pilha enorme que não leio mais e adoraria dar um novo destino a eles.

  • Thiego Riker
    Thiego Riker agosto 11, 2024 AT 14:27

    Legal ver que a diversidade tá sendo prioridade. A literatura negra, indígena e LGBTQIA+ precisam de espaço, e não só de palavras bonitas.

    Na última edição, fui num painel de autores trans e fiquei emocionado. Não é só sobre vender livro, é sobre reconhecer que cada voz importa.

    Se tiver um espaço pra crianças com contação de histórias em libras, eu garanto que vou levar meu sobrinho. Ele adora histórias e precisa se ver nisso também.

  • Jaqueline Lobos
    Jaqueline Lobos agosto 12, 2024 AT 17:51

    Essa tal de 'diversidade' é só marketing barato. A literatura tem regras, e não é qualquer um que merece estar em um evento desse nível. Autores que escrevem por ideologia e não por talento só poluem o espaço.

    Na minha época, se você não sabia construir uma frase decente, nem sonhava em entrar numa bienal. Hoje parece que qualquer um com um blog e um TikTok vira 'autor'.

    E o que é isso de 'Espaço Geek'? Livros são sérios. Quadrinhos não são literatura, são ilustrações com texto. Isso aqui tá virando feira de fantasia.

  • Evandro Silva
    Evandro Silva agosto 14, 2024 AT 03:46

    Concordo com o que o Thiego disse: é sobre reconhecer vozes.

    Se a Bienal está investindo em inclusão, isso é um passo enorme.

    E o Espaço Geek? É uma porta de entrada para a leitura. Muitos adolescentes que não lêem romance clássico vão se apaixonar por mangá e depois procurar Machado, Clarice, ou Paulo Coelho.

    Isso não é 'poluir' - é expandir.

    Se o evento atrai mais gente, a cultura ganha. Ponto.

  • paulo queiroz
    paulo queiroz agosto 14, 2024 AT 11:09

    Mano, a Bienal tá mais viva que um samba no pé no Carnaval.

    Tem coisa que a gente nem sonha que existe: autora indígena falando sobre mitologia oral, um tio que escreveu um livro sobre a vida dele como motorista de aplicativo, e até um stand só de poesia escrita em grafite.

    Tem um café lá que vende chá de erva-doce com bolo de fubá e música de jazz ao fundo. Vai lá, senta, e deixa o mundo girar por 20 minutos.

    E o pior? Tá tudo de graça pra entrar. Só paga se quiser levar o livro. Aí é só você e o universo, cara.

    Se não for nesse ano, vai no próximo. Porque isso aqui é mais que evento. É encontro.

  • Kesia Nascimento
    Kesia Nascimento agosto 16, 2024 AT 07:49

    BRASIL NÃO PRECISA DESSA LITERATURA ESTRANGEIRA! A gente tem autores incríveis, mas a Bienal tá cheia de traduções e autores europeus!

    Por que não colocam mais o Machado de Assis em destaque? Por que não fazem uma homenagem ao Graciliano Ramos? Por que só falam de 'diversidade' e esquecem da nossa raiz?

    Essa bienal tá virando uma feira da ONU! Quem mandou trazer esses autores estrangeiros?

    Eu quero literatura brasileira, não um festival de identidade!

  • Juliano Ferreira
    Juliano Ferreira agosto 16, 2024 AT 10:56

    A literatura é o espelho da alma coletiva. Quando a Bienal abraça vozes marginalizadas, ela não está sendo política - está sendo humana.

    Um livro escrito por uma mulher negra do Maranhão não é 'menos literário' que um romance de um escritor branco de São Paulo. Ele é diferente. E a diferença é o que nos salva da repetição.

    A leitura não é um esporte de elite. É um ato de resistência. E quando uma criança pobre pega um livro de graça, ela está desafiando o sistema.

    Essa bienal não é sobre livros. É sobre quem tem permissão para ser ouvido. E isso, meu amigo, é a coisa mais revolucionária que a cultura pode fazer hoje.

  • Vanessa Andreia Felicia Batista Coutinho
    Vanessa Andreia Felicia Batista Coutinho agosto 18, 2024 AT 07:38

    É de extrema importância que a organização da Bienal garanta a integridade dos espaços expositivos, bem como a adequação das instalações sanitárias e a sinalização clara para pessoas com mobilidade reduzida. A ausência de tais cuidados configura descaso institucional.

    Além disso, a promoção de atividades culturais não pode ser confundida com entretenimento superficial. A literatura exige seriedade, e não uma festa com personagens de quadrinhos.

    Recomenda-se a revisão do programa, priorizando a qualidade editorial e a tradição literária brasileira, em detrimento de tendências passageiras.

  • Luciano Hejlesen
    Luciano Hejlesen agosto 18, 2024 AT 14:38

    Quem precisa de oficina de escrita? Se você não nasceu pra escrever, não adianta. A literatura é pra elite. O povo tem que trabalhar, não ficar lendo romance de amor.

    E esse tal de 'Espaço Geek'? Isso é vergonha. Livro é pra estudar, não pra se fantasiar de Naruto.

    Se o governo quiser incentivar leitura, que coloque biblioteca em cada escola. Não esse circo.

  • Nelvio Meireles Daniel
    Nelvio Meireles Daniel agosto 20, 2024 AT 08:32

    MEU DEUS QUE TÁ SENDO LINDO A BIENAL NESTE ANO!!!

    Eu fui no stand da editora independente do Pará e comprei um livro de contos de ancestralidade que me fez chorar na fila do banheiro!!

    Tem um grupo de poetas que fazem leitura ao vivo com violão e é tipo um milagre!!!

    Eu levei meu filho de 8 anos e ele pediu pra voltar amanhã!!!

    ISSO AQUI É O QUE O BRASIL PRECISA!!!

    VAI LÁ E VIVE ESSA EXPERIÊNCIA!!!

    EU JÁ VOLTO NA SEXTA!!!

  • Joel Reis
    Joel Reis agosto 21, 2024 AT 09:08

    Essa edição da Bienal tem um potencial incrível de transformar o modo como o Brasil enxerga a leitura.

    É verdade que há críticas válidas - sobre acessibilidade, sobre prioridades editoriais, sobre o equilíbrio entre comercial e cultural.

    Mas o fato de o evento estar aberto, gratuito e diverso já é um avanço sem precedentes.

    Se queremos uma sociedade mais crítica, mais empática, mais humana, temos que apoiar espaços assim - mesmo que não sejam perfeitos.

    Porque a literatura, no fim, não é sobre quem escreve melhor. É sobre quem se sente visto.

    Se você puder ir, vá. E leve alguém que nunca entrou numa livraria.

  • Nat Jun
    Nat Jun agosto 22, 2024 AT 09:47

    Meu Deus, já comprei os ingressos! 😍

    Estou levando minha mãe de 70 anos, que nunca foi numa bienal. Ela só leu 3 livros na vida, mas quer conhecer o lugar.

    Se tiver um café com bolo de banana, me avisa. Vou levar um pão de queijo também. 🤗

  • Mariane Fabreti
    Mariane Fabreti agosto 23, 2024 AT 05:42

    Essa bienal é uma farsa. O Brasil não é um país de leitores. É um país de redes sociais e TV. Tudo isso é só para parecer que a gente se importa.

    Quem lê mesmo? 5% da população. O resto tá vendo TikTok.

    Para que fazer isso?

  • Ricardo Monteiro
    Ricardo Monteiro agosto 24, 2024 AT 02:47

    Eu fui na primeira edição da Bienal em 2008 e chorei porque vi um menino de 10 anos lendo um livro de ficção científica sozinho no chão.

    Agora, em 2024, esse menino deve estar com 28 anos, talvez escrevendo seu próprio livro.

    Isso é o que importa.

    ❤️🔥📚

  • Luisa Castro
    Luisa Castro agosto 25, 2024 AT 05:49

    Todo ano tem a mesma coisa. Editoras grandes, autores famosos, e os mesmos 3 livros na capa de tudo.

    Ninguém fala do que realmente importa: os autores que vendem 200 cópias e morrem esquecidos.

    Essa bienal é só um show de marketing. O povo acha que é cultura, mas é só publicidade disfarçada.

  • joão víctor michelini
    joão víctor michelini agosto 26, 2024 AT 22:52

    Se a gente quer incentivar leitura, que tal tirar o imposto do livro? Em vez de fazer show com autores famosos.

    Essa bienal é um palco para celebrar quem já é famoso. O que é isso? Um festival de celebridades com livros?

    Sei lá. Não me convence.

  • Ariane Alves
    Ariane Alves agosto 27, 2024 AT 11:47

    É lamentável ver como a literatura está sendo reduzida a uma experiência sensorial e emocional, sem qualquer fundamento intelectual. A promoção de atividades como 'contação de histórias' e 'performances artísticas' desvirtua o propósito da leitura, que é o exercício da razão e da reflexão crítica.

    Essa bienal, ao invés de elevar o nível cultural, está banalizando a cultura. É um desastre.

  • Raphael Oliva
    Raphael Oliva agosto 27, 2024 AT 12:17

    Se você nunca foi numa bienal, vá. Não por causa dos autores famosos. Vá porque vai encontrar alguém que vai te emprestar um livro que muda sua vida.

    Eu tive um dia assim. Um estranho me deu um livro de poesia que eu nem sabia que existia. E eu chorei no metrô.

    Isso é magia.

    ❤️📖

  • Joao Victor Camargo
    Joao Victor Camargo agosto 27, 2024 AT 18:37

    Essa bienal é um circo. Autores que não sabem escrever, stands de manga, oficinas de escrita criativa... isso é literatura? Não. Isso é entretenimento.

    Se eu quiser entretenimento, vou no cinema. Literatura é para os que têm cabeça.

    Meu avô leu 100 livros antes dos 40. Hoje, todo mundo quer só ser 'visto' lendo.

    É triste.

  • Evandro Silva
    Evandro Silva agosto 28, 2024 AT 12:23

    Se a literatura é para os que têm cabeça, então por que seu avô leu 100 livros? Porque ele tinha curiosidade, não porque era 'superior'.

    Seu avô não leu só autores clássicos, né? Ele leu o que encontrou. E se encontrou um romance de amor, um policial, ou um gibi, ele não deixou de ser leitor.

    Hoje, o que é 'cabeça'? O que é 'literatura'?

    Se você só valoriza o que foi aprovado por uma academia, você não está defendendo a literatura.

    Está defendendo um poder que exclui.

    E isso é o que realmente é triste.

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