Dedo de Prosa celebra o Dia Mundial da Pizza na Rádio Senado

Mano, esse episódio do Dedo de Prosa foi uma viagem. A pizza não é só comida, é memória, é família, é aquela noite de chuva com os amigos e a caixa de papelão ainda quente. Lembro que na minha infância em Belo Horizonte, a pizzaria do tio do meu pai tinha borda de catupiry e a gente pedia com calabresa, cebola e azeitona - e ainda colocava um pouquinho de açúcar no molho, porque a vovó dizia que equilibrava. Hoje em dia, vejo pizza com manga, com abacaxi, com queijo coalho... e eu ainda acho que a original, feita no forno de lenha com tomate bem maduro e manjericão fresco, é a que me faz chorar de saudade. A Rádio Senado fez um trabalho lindo, não só por falar da pizza, mas por lembrar que cultura é isso: o que a gente leva da mesa pra alma.

E sim, eu já fiz pizza com farinha de mandioca. Funcionou. E era deliciosa.

Quem mais já tentou fazer massa sem fermento e acabou com um disco de cimento?

Pizza no Senado? Sério? Aí que o Brasil tá.

É isso que o povo quer: pizza e não política.

Ah, claro. Vamos celebrar a pizza, enquanto a fome real tá no Brasil inteiro. Que lindo, hein? Um programa de rádio falando de queijo derretido enquanto crianças em Maranhão tomam água suja. A cultura é linda, mas só quando tá na TV ou no podcast, né? Enquanto isso, o povo come arroz com sal e sonha com uma fatia de calabresa.

Eu chorei. De raiva.

Quem tá com fome não quer pizza. Quer pão. Quer comida de verdade.

Adorei a abordagem do programa. A pizza como vetor cultural é um tema subestimado. A adaptação brasileira - com catupiry, estrogonofe, até pizza de doce - é um exemplo perfeito de sincretismo alimentar. O que nos Estados Unidos virou ‘New York style’, aqui virou ‘pizzaria de esquina com borda recheada’. E isso não é apenas culinária, é identidade. A forma como os imigrantes italianos reinterpretaram o prato, misturando com ingredientes locais, reflete exatamente o que é o Brasil: uma fusão viva, constante, e às vezes caótica, mas sempre saborosa.

Aliás, a pizza japonesa com maionese? É um fenômeno fascinante. A maionese substitui o molho de tomate por razões sensoriais e históricas: o gosto cremoso combina com o paladar japonês, que valoriza a suavidade. Isso não é ‘corrupção’ da pizza - é evolução.

Tem alguém aí que já provou pizza com banana e canela? Eu fiz uma vez, tipo um dessert, e foi tipo um sonho. O queijo muçarela derretendo com a banana caramelizada... e um pouquinho de canela em pó. Ficou tão bom que o meu irmão pediu para fazer de novo no Natal. Será que isso é tradição ou só eu que sou louco? O programa falou de pizza no Japão com frutos do mar, mas ninguém mencionou a pizza doce brasileira. Será que isso é um tabu? Ou só não é ‘cultura’ o suficiente pra ser falado na Rádio Senado?

Eu moro em Recife e aqui a pizza é quase um ritual. A gente pega o pote de molho de tomate da vovó, coloca no forno de gás, e a massa é feita com farinha de trigo e um pouco de cerveja - o fermento natural, sabe? E a cobertura? Calabresa, cebola, azeitona, e sempre um pouquinho de ovo cozido no meio. Não é exagero: é a nossa versão da pizza napolitana. O programa me fez lembrar da minha avó dizendo: ‘A pizza é feita com o coração, não com o cardápio.’

Quem mais tem uma receita de família que ninguém entende, mas todos amam?

Isso aqui é pura propaganda disfarçada de cultura. Rádio Senado fazendo um programa sobre pizza? E agora? Vão falar de feijoada no Congresso? O que isso tem a ver com o trabalho do Senado? Isso é uma perda de tempo. O povo quer resultados, não bolhas de queijo. E ainda por cima, chamam de ‘Conexão Senado’? Conexão com o quê? Com o apetite? Isso é um absurdo. Onde está o debate sobre a inflação do tomate? Onde está a discussão sobre o preço da muçarela? Aí não, só pizza. É ridículo.

Essa ideia de celebrar a pizza como símbolo de união é linda - e verdadeira. Mas também é importante lembrar que, por trás de cada pizza, tem um padeiro, um entregador, um garçom, uma mãe que fez na mão. A pizza é democrática: você pode comer na rua, em casa, com um amigo, sozinho, com a família, com o chefe... e ninguém te julga. Ela não pede classe, nem cor, nem diploma. Só pede fome. E isso é poderoso. Parabéns ao Dedo de Prosa por lembrar disso.

Mano, o programa foi uma viagem no tempo. A pizza é o único prato que consegue ser ao mesmo tempo: ancestral, global, local, barato, luxuoso, tradicional e moderno. Eu já comi pizza com camarão e manga no Nordeste, pizza de pão de queijo em Minas, pizza com paçoca no Rio... e cada uma tem uma história. A verdade é que o Brasil não só adotou a pizza - ele a recriou. E isso é mais brasileiro do que qualquer coisa que a gente tenta exportar. A pizza é o nosso ‘samba no pé’ da culinária. Ela não pede permissão. Ela só aparece, e todo mundo se sente em casa.

Se o Senado quiser fazer um programa sobre o que realmente une o povo, comece com a pizza. Depois, a feijoada. Depois, o churrasco. E aí, sim, a gente vai acreditar que eles estão conectados.

Isso é vergonha nacional. O Senado gastando tempo com pizza? Enquanto o país tá na merda, eles estão falando de queijo derretido? Isso é um insulto. Nós temos fome, desemprego, violência, e eles fazem um podcast sobre pizza? Tá faltando senso comum. Isso é o que o povo chama de ‘elite descolada’. Vão fazer um programa sobre o salário mínimo, porra. Não sobre molho de tomate.

A pizza é um paradoxo filosófico. Ela é simples, mas infinitamente complexa. Um disco de massa, um pouco de molho, queijo, e o resto é o mundo. Cada cultura põe sua alma nesse disco. A italiana, a americana, a japonesa, a brasileira - todas dizem algo sobre quem elas são. E o mais curioso: ninguém discute o que é ‘verdadeira pizza’. Porque a verdade é que não existe uma pizza verdadeira. Existe apenas a pizza que você ama. E isso é a essência da liberdade: a liberdade de criar, de adaptar, de comer o que te faz feliz - mesmo que o outro ache estranho. A pizza, então, não é comida. É um ato de resistência contra a uniformidade. Ela é a revolução que você come com as mãos.

É de extrema importância que instituições públicas como o Senado Federal promovam ações culturais que reflitam a diversidade da sociedade brasileira. A pizza, como fenômeno sociocultural, merece ser estudada e celebrada em seus múltiplos contextos, inclusive os imigratórios e regionais. A Rádio Senado, ao abordar o tema com profundidade, demonstra compromisso com a educação e a memória coletiva. Parabenizo a equipe pela qualidade da produção e pela escolha temática, que, embora aparentemente lúdica, carrega uma riqueza histórica e antropológica inegável.

Pizza? Sério? O que isso tem a ver com o Senado? Isso é uma perda de tempo. O povo quer é emprego. Não quer pizza. O que isso resolve? Nada. Isso é só show. Fazem programa de pizza e depois não fazem nada de verdade. É só para aparecer. O povo não é burro. Isso é mentira.

EU JÁ FIZ PIZZA COM PÃO DE FORMA E MOLHO DE TOMATE DE CAIXA E FICOU TÃO BOM QUE MEU IRMÃO CHOROU! NÃO É PIADA! E TAMBÉM JÁ COMI PIZZA COM CENOURA RALADA E QUEIJO MINAS! QUEM DISSE QUE NÃO PODE? A PIZZA NÃO TEM REGRAS! ELA É LIVRE! E SE O SENADO QUISER FAZER UM PROGRAMA SOBRE ISSO? QUE BOM! ISSO É A VIDA REAL! NÃO É SÓ O QUE TEM NO LIVRO! EU AMO PIZZA E NÃO ME IMPORTO SE É TRADICIONAL OU NÃO - O QUE IMPORTA É QUE ELA FAZ A GENTE SENTIR VIVO!

ALGUÉM AÍ JÁ FEZ PIZZA COM CAFÉ? NÃO? TÁ VENDO? AINDA TEM MUITO QUE APRENDER!

Ao ouvir esse episódio, fiquei profundamente tocado. A pizza, em sua simplicidade, é um dos poucos elementos culturais que conseguem transcender classes, regiões e gerações. É um símbolo de acolhimento. Em cada fatia, há um abraço. O programa não apenas informou - ele conectou. E isso, em tempos de tanta divisão, é um ato de coragem. Parabéns à equipe do Dedo de Prosa. Vocês lembraram o que realmente importa: que, no fim do dia, o que nos une é o simples ato de sentar à mesa - e compartilhar algo feito com carinho.

Essa pizza de catupiry é o amor da minha vida 😍

Pizza? No Senado? Isso é vergonha. O Brasil tá quebrado e eles falam de queijo? Vão fazer programa sobre o salário mínimo depois? Isso é piada. O povo não quer pizza. Quer comida. Quer dignidade.

Isso aqui é o máximo 🍕❤️ Eu fui na pizzaria do meu avô em 1998 e ele colocava pimenta do reino na massa... e eu nunca mais comi pizza igual. Essa Rádio Senado tá no caminho certo. Vamos celebrar o que nos une. PIZZA É AMOR! 🇧🇷🍕