Apagão no Aeroporto de Heathrow causa caos e paralisa voos em toda a Europa

abr, 28 2025

Uma noite às escuras: Heathrow parado e Europa em alerta

Quem imaginaria que um apagão poderia derrubar parte do gigante sistema da aviação europeia? Na noite de 21 de março de 2025, o maior aeroporto da Europa, Heathrow, em Londres, parou completamente depois de um blecaute generalizado que atingiu partes de Espanha, Portugal e sul da França. O caos começou com condições climáticas severas, mas logo cresceu, criando filas intermináveis de passageiros sem destino certo e aviões obrigados a procurar pousos emergenciais em outros países.

Esse apagão não se limitou ao Reino Unido. Os principais aeroportos ibéricos, como Lisboa Portela, Madrid-Barajas e Barcelona, também enfrentaram quedas de energia, fechando pistas, cancelando dezenas de voos e operando no improviso com geradores de emergência. Aeroportos como Porto e Faro, em Portugal, pararam quase totalmente. Instalações precisaram fechar, luzes se apagaram nas áreas de embarque e funcionários lutaram para reorganizar todas as operações sem sistema funcionando e com o telefone tocando sem parar.

Voos desviados, passageiros presos e clima de incerteza

O blecaute em Heathrow fez 120 voos serem desviados para postos alternativos. Frankfurt, Paris, Amsterdã e até Washington receberam aeronaves em busca de orientação e combustível, muitas delas vindas de destinos intercontinentais como Nova York. Os telefones das companhias não pararam: cerca de 200 mil passageiros ficaram retidos nos aeroportos britânicos e europeus, muitos sem informação alguma sobre quando ou como conseguiriam seguir viagem. Os próprios funcionários, já esgotados, também não tinham respostas.

As companhias aéreas correram para tentar minimizar o estrago. A easyJet, por exemplo, orientou que ninguém se deslocasse a nenhum dos aeroportos atingidos. A reacomodação das passagens virou uma loteria: quem conseguiu, recebeu um código para rebookings válidos por até 72 horas. Outros receberam vouchers ou a devolução do valor do bilhete. Enquanto isso, a TAP Air Portugal pediu para que seus passageiros nem tentassem sair de casa, já que o cenário deveria durar até uma nova estabilização do sistema elétrico.

O problema foi além dos terminais. A queda de energia afetou o transporte público, parando linhas inteiras do metrô em Lisboa, Porto e Madri. Muitos passageiros, além de não conseguirem voar, ainda ficaram presos em composições paradas sob a terra, esperando socorro. Equipes emergenciais precisaram ser acionadas dezenas de vezes apenas em Portugal para resgates e apoio logístico.

A dimensão do colapso trouxe ares de mistério. A polícia portuguesa não descartou a possibilidade de um ataque cibernético ter aproveitado a instabilidade do tempo para piorar o cenário. Técnicos correm para revisar sistemas críticos, ao mesmo tempo em que aeroportos tentam manter informação mínima fluindo entre funcionários, passageiros e tripulações estrangeiras presas no continente.

  • 120 voos desviados apenas em Heathrow
  • Cerca de 200 mil passageiros impactados no Reino Unido e na Europa
  • Cancelamento em cadeia em Londres Gatwick, Bristol e outros hubs
  • Interrupção completa do transporte público em grandes capitais

A cada novo dia, novos relatos: famílias separadas, malas extraviadas, tripulações presas em hotéis lotados e centenas de pessoas acampando em saguões escuros. A estimativa inicial dos prejuízos já fala em milhões de libras, afetando desde grandes operadoras até setores de turismo e logística. O clima no ar é de incerteza — e a luz no fim do túnel ainda não apareceu para muita gente.