A Fazenda 17 estreia na Record TV com 26 participantes, R$ 2 milhões e 2 infiltrados

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set, 16 2025

Estreia com espiões, prêmio turbinado e olho na audiência

Estreou nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025, às 22h30, a nova temporada do reality rural da Record TV. Ao todo, são 26 competidores confinados por 95 dias brigando por R$ 2 milhões e por cada minuto de tela. A diferença desta vez? Além dos 24 nomes oficiais, a produção soltou dois infiltrados no meio da turma — um tempero estratégico que pode virar a segunda tela do público de cabeça para baixo.

A Fazenda 17 volta apostando no pacote que o brasileiro já conhece: provas de resistência, rotina puxada na lida com os bichos, acordos silenciosos em dias de paz e explosões na hora da votação. A convivência continua sendo o jogo dentro do jogo. Quem administrá-la melhor ganha tempo, histórias e torcida. Como de costume, o público entra em cena nas decisões mais sensíveis, e isso costuma redefinir rumos de uma semana para outra.

Os infiltrados chegam para bagunçar as leituras de cenário. Eles não são apenas “caras novas”; funcionam como peças móveis num tabuleiro onde qualquer cochilo custa caro. Não está claro até onde vai o poder desses espiões, mas a missão é óbvia: semear dúvida, testar alianças e provocar reações — justamente o material que sustenta um reality no horário nobre.

Na ponta da distribuição, a Record repete a estratégia de duas janelas: TV aberta como vitrine e transmissão 24 horas no RecordPlus para quem quiser acompanhar cada ruído da casa. O pacote digital traz seis ângulos simultâneos para assinantes, o que amplia a chance de flagrar conversas que não cabem no programa diário. Em tempos de trechos virais ditando humor de torcida, esses segundos fora do ar tradicional valem ouro.

Com 95 dias pela frente, a temporada tem fôlego para construir narrativas longas: rivalidades que amadurecem devagar, alianças improváveis por conveniência e o clássico ciclo de “tenta a paz, entra em prova, volta a brigar”. O formato rural ajuda a separar quem encara o trabalho de verdade de quem só aparece na hora das luzes.

Quem está no elenco e o que esperar do jogo

A seleção mistura nomes de TV, música, internet e realities. É aquele casting pensado para cruzar públicos diferentes e manter a timeline em ebulição. Entre os confirmados, destaque para perfis que chegam com experiências e torcidas próprias:

  • Will Guimarães — DJ e modelo, conhecido por sua passagem em Rancho do Maia; chega com pegada de pista e olhar de influencer.
  • Creo Kellab — ator, o Choque da série Impuros; carrega público de drama policial e pode surpreender nas provas.
  • Michelle Barros — jornalista e apresentadora com passagens por Globo, SBT e UOL; fala direta, leitura de ambiente e repertório de ao vivo.
  • Matheus Martins — ator, modelo e DJ, com trabalhos para marcas internacionais; trânsito no mundo fashion e postura competitiva.
  • Maria Caporusso — influenciadora e empresária, revelada em Casamento às Cegas 3; acostumada a exposição e a negociações de imagem.
  • Saory Cardoso — do De Férias com Ex, ex-mulher do ator Marcelo Novaes; perfil que combina reality raiz com histórias pessoais.
  • Guilherme Boury — ator de Chiquititas, sobrinho de Fábio Jr.; vem do universo de novelas, com experiência de set e disciplina de gravação.
  • Gabily — cantora, já ligada ao universo do futebol e de realities como Rancho do Maia e De Férias com Ex; presença forte e potencial de shows internos.
  • Carol Lekker — Miss Bumbum 2022 e participante de A Grande Conquista; traz o jogo de popularidade e o atalho para memes.
  • Renata Muller — criadora de conteúdo e ex-mulher do ator Victor Pecoraro; repertório de redes e leitura de engajamento.

A lógica do elenco é clara: combinar veteranos de exposição com novatos famintos por espaço. A soma rende dois cenários possíveis logo de cara. Primeiro, alianças entre “experientes de reality” para dominar a conversa e impor ritmo. Segundo, coalizões de afinidade que nascem de tarefas do dia a dia — quem pega pesado no trato com os animais tende a ganhar crédito quando o grupo precisa de alguém confiável.

As provas devem alternar força, agilidade, estratégia e sangue frio. Quem administra ansiedade dorme melhor, erra menos e pensa com calma antes de votar. E voto, aqui, nunca é só voto. É termômetro de quem está isolado, de quem lidera sem parecer autoritário e de quem sabe recuar para sobreviver mais uma semana.

O público, por sua vez, funciona como árbitro e roteirista. Uma fala fora de hora vira corte de 30 segundos, que vira tendência, que vira pressão. É assim que personagens nascem ou desabam. Os infiltrados elevam essa dinâmica: se criarem dilemas críveis, derrubam máscaras; se exagerarem, viram alvo cedo demais. O ponto de equilíbrio decide o destino deles.

Para a Record TV, o pacote tem ambição dupla: segurar a faixa noturna com um produto conhecido e empurrar o consumo digital com câmeras múltiplas — terreno onde se mede lealdade de fã e onde patrocinadores enxergam valor. Para quem assiste, é a chance de acompanhar uma convivência real, sem filtro, com a vida rural forçando cada um a mostrar quem é quando as câmeras não estão no estúdio.

Serviço para quem quer chegar preparado: o programa vai ao ar diariamente na faixa das 22h30, na TV aberta, com recortes de provas, resumos e a temperatura das votações. No streaming, o sinal 24 horas oferece seis ângulos exclusivos para assinantes do RecordPlus, com salas e áreas externas em destaque para não perder movimentação de madrugada. A temporada promete longos 95 dias de jogo, história e muita conversa nas redes.

13 Comentários
  • Kika Viva
    Kika Viva setembro 18, 2025 AT 15:20
    Essa temporada tá mais pra novela das oito do que reality rural. Quem acredita que esses infiltrados vão mudar alguma coisa? Só estão lá pra gerar cliques e o público cai de novo no mesmo truque.
  • Dyego Fiszter
    Dyego Fiszter setembro 19, 2025 AT 16:55
    A estrutura do programa evoluiu de forma interessante. A integração entre mídia tradicional e streaming cria um novo paradigma para o gênero. Parabéns à Record por investir em múltiplas camadas de experiência.
  • Adriano Blanco
    Adriano Blanco setembro 21, 2025 AT 05:17
    Vale lembrar que os infiltrados não são só espiões, eles são testes de personalidade. Quem já fez reality sabe que o jogo real é quem consegue manter a calma enquanto todo mundo tá se matando por atenção. E olha, o Matheus Martins parece ser o tipo que vai usar isso a seu favor - ele já mostrou isso em campanhas de moda, sabe ler o ambiente como ninguém. E a Michelle Barros? Ela tá no lugar certo, com a fala direta e o olho no jogo. Mas cuidado, se ela virar alvo logo, pode ser que o público se canse da ‘inteligência fria’ e prefira alguém mais emocional. Aí entra a Gabily, que tem o carisma pra virar meme e ainda assim ser respeitada. O segredo tá na mistura: quem faz tarefa pesada com os bichos ganha confiança, quem fala demais perde credibilidade. E aí entra o problema dos infiltrados: se eles forem muito óbvios, o público vira contra eles. Se forem sutis, viram heróis. É um equilíbrio de cristal. E o RecordPlus? Isso é o futuro. Se você não tá assistindo nos 6 ângulos, tá perdendo metade da história. Não adianta só ver o que passa na TV aberta, lá é só o resumo. A vida real tá nas madrugadas, nos silêncios, nos olhares que ninguém vê. E isso é o que faz a diferença.
  • Jairo Jairo Porto
    Jairo Jairo Porto setembro 22, 2025 AT 10:32
    Ninguém liga pra isso. Reality é lixo. Vão assistir o jogo do Flamengo.
  • Cleide Amorim
    Cleide Amorim setembro 23, 2025 AT 13:51
    Ah, mais um reality onde alguém vai chorar no quarto de madrugada e ninguém vai entender por quê... mas aí o público vai virar o mundo de cabeça pra baixo por causa de um suspiro. É triste. É lindo. É humano. É um circo com trajes de fazenda. ❤️
  • Nicolle Iwazaki
    Nicolle Iwazaki setembro 24, 2025 AT 11:33
    A mistura de perfis é realmente inteligente. Tem gente com experiência em TV, outras com base em redes sociais, e outras que só sabem lidar com galinhas. Essa diversidade é o que pode salvar a temporada de virar só mais um monte de gritos.
  • Ana Paula Ferreira de Lima
    Ana Paula Ferreira de Lima setembro 25, 2025 AT 23:29
    Será que alguém vai se conectar com o Guilherme Boury? Ele parece tão fora do ambiente que eu fico com pena. Será que ele vai conseguir se adaptar ou vai virar piada?
  • Thiego Riker
    Thiego Riker setembro 27, 2025 AT 12:50
    Acho que o maior risco aqui é o público se cansar da mesma fórmula. Ainda assim, a presença dos infiltrados pode dar um novo fôlego. Só espero que não vire só uma guerra de cliques.
  • Jaqueline Lobos
    Jaqueline Lobos setembro 28, 2025 AT 21:03
    Essa turma toda é uma piada. Quem acha que esses influencerzinho vão saber cuidar de um porco? Isso aqui é entretenimento de quinta categoria. E ainda querem falar em ‘realidade’? É tudo encenação.
  • Evandro Silva
    Evandro Silva setembro 28, 2025 AT 23:28
    Se alguém conseguir manter a calma e não se deixar levar pelas emoções, vai vencer. Acho que o verdadeiro jogo é interno.
  • paulo queiroz
    paulo queiroz setembro 30, 2025 AT 15:25
    O negócio tá mais louco que uma galinha sem cabeça. Um DJ com tênis de grife tentando acordar às 5h pra limpar o curral? Uma jornalista com 20 anos de experiência sendo julgada por quem só sabe fazer TikTok? Isso aqui é o Brasil em miniatura. E o melhor? O público vai amar. Porque no fim, não importa se é real ou fingido - importa se dá o que falar. E nisso, a Record tá no ponto. É um show de espelhos. Cada um vê o que quer. Alguns veem competição. Outros veem drama. Eu vejo um retrato da nossa sociedade: todos querendo ser o centro, mas ninguém quer sujar a mão. E os infiltrados? São só o espelho que ninguém quer encarar.
  • Kesia Nascimento
    Kesia Nascimento outubro 1, 2025 AT 12:45
    Se a Record não colocar mais um brasileiro de verdade nesse reality, eu desisto. Tudo é influencer, tudo é fake. Onde tá o povo que trabalha de verdade?
  • Juliano Ferreira
    Juliano Ferreira outubro 2, 2025 AT 02:19
    A vida real não é o que acontece na fazenda. A vida real é o que cada um leva pra dentro depois que as câmeras desligam. O que vale é o que você descobre sobre si mesmo quando ninguém está olhando. E os infiltrados? Talvez eles não estejam ali pra bagunçar o jogo... talvez estejam ali pra mostrar que ninguém é só o que parece. Quem sabe, no fim, o maior vilão não seja a própria ideia de ‘realidade’ que a gente insiste em acreditar?
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